OPERAÇÃO TRILHA DO ALGODÃO É REALIZADA PELA POLÍCIA FEDERAL
PF deflagra Operação Trilha de Algodão em repressão ao tráfico de drogas em Mato Grosso e Rondônia
As investigações se iniciaram após a apreensão de 675 kg de cloridrato de cocaína na cidade de Rondonópolis/MT, no dia 23 de outubro de 2022, numa atuação conjunta da PF e PRF local. Pelos trabalhos conjuntos das duas forças, foi possível identificar o modus operandi do grupo criminoso, que ocultava no interior de carretas-bitrem, que transportavam caroço de algodão, expressivas quantidades de cloridrato de cocaína que tinham como destino o estado de São Paulo.
Em menos de dois anos, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal interceptaram quase duas toneladas de cocaína ligadas ao grupo, tendo sido identificados mais de R$ 5 milhões em patrimônio durante a apuração dos fatos.
Apura-se, ainda, a estratégia de lavagem de dinheiro montada pelo grupo criminoso, que parece se utilizar de tabacarias no estado de Mato Grosso para movimentar valores ilícitos recebidos pelos carregamentos de droga.
O grupo ostentava nas redes sociais uma vida de luxo, exibindo veículos e motos importadas, fruto da prática criminosa. Foram cumpridos 4 mandados de prisão preventiva e 10 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 5ª Vara Criminal de Rondonópolis – nas cidades de Sapezal-MT, Campos de Júlio-MT e Vilhena-RO. Foram alvos da operação as cidades Campos Júlio/MT, Sapezal/MT e Vilhena/MT. A deflagração contou com o apoio de 42 policiais federais.
Comunicação Social da PF em Mato Grosso
Contato: (65) 99284-8987 / (65) 3927-9410
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PF combate extração ilegal de minério em fazenda próxima à linha de transmissão Xingu-Rio
Policiais federais cumpriram um mandado de prisão preventiva e nove mandados de busca e apreensão em Curionópolis/PA, Marabá/PA e em Goiânia/GO. Também está em cumprimento a decisão judicial de sequestro de bens e valores em R$ 161 milhões e a inalienabilidade da fazenda, avaliada em R$ 200 milhões.
O proprietário da fazenda, alvo de mandado de prisão nesta data, é um grande empresário pecuarista, que não tem permissão de lavra garimpeira ou concessão de lavra, emitida pela Agência Nacional de Mineração (AMN) e que também não dispõe das licenças ambientais.
De acordo com a apuração, movimentações financeiras do suspeito apontam a existência de intermediários na venda do ouro extraído ilegalmente.
A investigação indica ainda que o empresário buscou apagar evidências de crimes ambientais e, portanto, sua liberdade coloca em risco a obtenção de provas e a persecução penal.
O trabalho policial teve início a partir de denúncia de moradores das proximidades da fazenda e informação da empresa Xingu-Rio que, durante a fiscalização das 4.448 torres de energia, percebeu que a extração de ouro se aproximava da linha de transmissão.
Em setembro de 2022, foi deflagrada a primeira fase da operação, denominada Saturnus, ocasião em que foi cumprido mandado de busca e apreensão na fazenda e inutilização de três pás carregadeira.
O dano ambiental causado devido à extração ilegal de minério é estimado em R$ 20 bilhões, valor mensurado a partir da vastidão da área de extração ilegal, desmatamento, escavações, gravíssima contaminação do sono, assoreamento e contaminação do rio próximo a propriedade com mercúrio e outras substâncias.
A perícia policial realizada durante a operação deve dar estimativa mais precisa sobre o dano ambiental, que inclui a poluição do rio Sereno - afluente do rio Tocantins responsável pelo abastecimento de várias cidades. O valor leva em consideração o gasto necessário para se recompor o meio ambiente.
Os envolvidos devem responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de usurpação de bens da união, crimes ambientais e associação criminosa.
*A linha de transmissão Xingu-rio é a maior do mundo, beneficiando cerca de 20 milhões de pessoas. Leva energia gerada em Belo Monte, desde Anapú, no Pará, até Paracambi, no Rio de Janeiro, sendo responsável por cerca de 40% daquele Estado.
Comunicação Social da Polícia Federal no Pará
Contato: 91 98393-0775
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FONTE: POLÍCIA FEDERAL
PUBLICADO POR DPG TV INTERNACIONAL
JORNALISTA GILBERTO COSTA BORCHE