URGENTE: POLÍCIA FEDERAL CUMPRE MANDATOS EM SP E BRASÍLIA EXPEDIDOS PELO STF
AÇÃO PF
Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão expedidos pelo STF
Brasília/DF – A Polícia Federal cumpriu, nesta terça-feira (03/01), três mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal após representação da Procuradoria-Geral da República.
As ordens judiciais foram cumpridas em Brasília/DF e São Paulo. As informações estão restritas à nota.
FONTE: Coordenação-Geral de Comunicação Social da Polícia Federal
(61) 2024.8142
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PUBLICADO POR DPG TV INTERNACIONAL JORNALISTA GILBERTO COSTA BORCHE - DRT/RO 0001753
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PF cumpre mandados de busca de armas da deputada Carla Zambelli
Determinação é do ministro Gilmar Mendes, do STF
A Polícia Federal (PF) cumpriu ontem (3) mandados de busca e apreensão de armas e munições em poder da deputada Carla Zambelli (PL-SP). As diligências foram autorizadas pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O magistrado já havia determinado a entrega dos armamentos, mas apenas uma pistola havia sido entregue pela parlamentar.
O mandado foi cumprido na casa de Zambelli em São Paulo e em seu apartamento funcional em Brasília. Mendes negou pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para que o gabinete dela no Congresso também fosse vasculhado. Ele afirmou que a medida não se justificaria, por não haver notícias de que de fato existam armas no local.
O processo está ligado ao episódio em que a deputada sacou uma pistola e perseguiu um homem em uma rua e lanchonete de São Paulo, na véspera do segundo turno das eleições do ano passado.
Em decorrência do caso, Mendes suspendeu, em dezembro, o porte de armas da parlamentar e determinou a entrega de todas as suas armas em 48h. Ele atendeu a pedido da vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo.
Zambelli entregou uma pistola à PF, mas a corporação informou ao Supremo haver o registro de outros armamentos em nome dela. Na decisão de dezembro, Mendes já havia alertado sobre a possibilidade de busca e apreensão caso a decisão fosse desrespeitada. A vice-procuradora-geral da República também opinou pelo novo mandado, reiterando considerar que o acesso de Zambelli a armas configura um risco à ordem pública.
A defesa de Zambelli alega que ela agiu em legítima defesa após ser atacada por um apoiador do então candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva. Os advogados argumentam que ela possui porte de arma sob a justificativa de autodefesa, e por isso não teria violado as restrições do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao porte de armas impostas nas 24 horas que antecederam as eleições. Segundo os defensores, a resolução sobre o assunto se aplicava apenas aos CACs (Certificado de Registro Pessoa Física - Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador).
Edição: Valéria Aguiar
FONTE: AGÊNCIA BRASIL